Em
Colossenses 3:17, Paulo diz: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." Esse versículo
ensina um princípio importantíssimo: devemos sempre agir de acordo com a
autorização de Jesus.
Mas,
muitas pessoas usam o nome de Jesus livremente, como se fosse uma palavra
mágica. Pensam elas que a simples invocação do nome de Cristo garante os
resultados que querem. Gritam o nome de Jesus para expulsar demônios, enquanto
ensinam doutrinas que negam a palavra dele. Colocam o nome de Jesus em suas
"grandes obras", eventos sociais e festas musicais, mas não praticam
as coisas que ele ensina. Não honramos o Senhor usando seu nome para descrever
coisas que ele nunca autorizou. Exemplos bíblicos mostram que tal abuso do nome
do Senhor não é a vontade de Deus.
Os
sete filhos de Ceva aprenderam essa lição de um modo dramático conforme Atos 19:13-17:
13
E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor
Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus
a quem Paulo prega.
14
E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
15
Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem
é Paulo; mas vós quem sois?
16
E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de
todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram
daquela casa.
17
E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos;
e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
Outras pessoas, até hoje, continuam usando o
nome de Jesus de maneira errada e serão surpreendidas no juízo final.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós
profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome
não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicita-mente: nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. (Mateus 7:21-23).
Uma
ilustração do dia-a-dia nos ajuda a entender um outro abuso do nome de Jesus.
Imagine que alguém vai ao banco para sacar dinheiro da minha conta. "Em
nome do Manoel, eu peço esse dinheiro", ele fala. O funcionário do banco
pedirá autorização, por escrito, com a minha assinatura (cheque assinado, ou
talvez uma procuração autenticada em cartório). "Ele não mandou
nada disso," a pessoa continua, "mas eu sei que o Manoel vai ficar
contente com este saque." Espere
aí! O funcionário vai
recusar o pedido, porque não tem prova que esta pessoa está agindo em meu nome.
Ainda bem!
Mas
muitas igrejas estão usando o nome de Jesus para descrever atividades e obras
que ele nunca autorizou. Nós, como servos do Senhor, temos todo motivo para
perguntar: "Onde está a autorização de Jesus para fazer tal coisa?"
Muitos respondem: "Ele não a mandou, mas eu sei que Jesus vai ficar
contente com esta obra." Espere
aí! Devemos rejeitar a
atividade. Vem do homem, não do Senhor.
Mostramos
amor e respeito pelo Senhor quando respeitamos à Sua palavra nos prendendo a
não ir além do que está escrito (1ª Coríntios 4:6), pois Todo aquele que
prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem
persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. (2ª João
9).