Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou? (Mateus 16:15)
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Tem
havido muitos carpinteiros e muitos filósofos no mundo. Com tantos competidores,
por que o Carpinteiro filósofo de Nazaré tornou-se a figura central da raça
humana? Por que dividiu Ele a história do mundo em duas partes: Antes e Depois
dele?
Certamente
não era a beleza física de Jesus que atraía as pessoas. Ao contrário do que
muitos pensam o Carpinteiro de Nazaré “não tinha parecer e nem formosura... e
olhando nós para Ele nenhuma beleza víamos para que O desejássemos.” (Isaías
53:2). Jesus não se destacava entre os homens pela sua estatura como era o caso
de Saul, o primeiro rei de Israel, ou pelo belo físico, como Absalão, filho do
rei Davi (1º Samuel 9:2 / 2º Samuel 14:25). Todavia, algo diferente havia em
Jesus que prendia a atenção das multidões. Sua fama crescia. Sua popularidade
incomodava os líderes da nação e, de boca em boca a pergunta era uma só: “Quem
é este homem?”
E aqueles homens se
maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe
obedecem? (Mateus 8:27)
Esta
pergunta era formulada tanto pelos amigos e familiares de Jesus, como também
pelos seus opositores. Alguns ao se encontrarem com o Nazareno eram envolvidos
pelo amor profundo e sincero. Outros eram possuídos pelo ódio, inveja e
vingança. Uns o procuravam por amor, outros por interesses egoístas, e outros
ainda o seguiam de perto fazendo-lhe perguntas sutis com o intento de apanhá-lo
em algumas palavras. As reações eram adversas e polêmicas.
As
autoridades religiosas percebiam que estavam perdendo terreno e perdendo
adeptos. Dia após dia, os líderes religiosos eram bombardeados por perguntas
sobre a origem do poder de Jesus e eles próprios se perguntavam: “Quem é este
homem?”
Jesus
era de origem bastante humilde, nascido no mais rude ambiente, participando do
lar e passadio de um camponês, da ocupação de operário, vivendo uma vida de
dificuldades, identificando-se com os labutadores desconhecidos do mundo, era
mais conhecido como carpinteiro na oficina de José. A aldeia onde nasceu era
obscura; a cidade onde cresceu era inexpressiva, embora fosso famosa pela
impiedade de seus habitantes. A perversidade dos habitantes de Nazaré era
proverbial. O mau conceito em que eram tidos, revela-se na pergunta de
Natanael: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (João 1:46)
Jesus
nunca frequentou as escolas, ele não se instruía nas escolas das sinagogas. Sua
mãe foi seu primeiro mestre humano. A pergunta feita durante o ministério do
Salvador: “Como sabe este as letras, não as tendo aprendido?” (João 7:15), não quer
dizer que Jesus não soubesse ler, mas simplesmente que não recebera instrução
dos rabinos.
Aprendeu
um ofício e trabalhava com as próprias mãos na oficina do carpinteiro José. Nos
simples trajes de operário comum, caminha pelas ruas da pequena cidade, indo e
voltando em seu humilde labor.
Jesus
nunca se distanciou mais de 300 km. Da cidade onde nascera.
Nunca
fez alguma coisa que pudesse aparentar grandeza.
Nunca
escreveu livros. A única informação que chegou até nós é de quando ele, fazendo
frente aos acusadores da mulher adúltera, escreveu com o dedo sobre a areia. (João 8:6,8).
Nunca
possuiu riquezas com as quais pudesse granjear amigos.
Com
justa razão todos perguntavam: “Que homem é este?”
No
mundo em que vivemos, cada um vale o que tem. Cada um se apresenta a sociedade
com seu cartão cheio de títulos e então é bem recebido. Suas opiniões são
ouvidas. Sua presença é reclamada.
Diante
dele só não se curva os que obtiverem maiores cotas.
Jesus
nada disso possuía e, no entanto tornou-se a figura central da história humana.
Andou pela Samaria, Galiléia e Judéia sem ostentação, mas com humildade, como
servo, vivendo para servir. Era impossível ignorar a presença de Jesus;
impossível não ser alcançado pelo poder de sua influência;
impossível continuar sendo o mesmo. Houve aqueles que o resistiram, mas nunca
mais conseguiram apagar da memória o poder do seu olhar, a força das suas
palavras!
Muitos
há que colocam Jesus na lista dos grandes nomes da humanidade, como se ele
fosse um a mais, mas como declarou Rousseau: “Teria sido um milagre maior
inventar uma vida tal como a de Cristo do que ela existir.” Jesus pertence à
Bíblia e também pertence à história. Ele é real. Os maiores feitos dos sábios
do passado tornam-se insignificante quando confrontados com a vida e obra do
carpinteiro filósofo de Nazaré. Aristóteles, Cícero, Júlio César, Alexandre o
Grande, Buda, Maomé, Platão, Confúcio e outros refletem palidamente os raios do
grande Sol que é Jesus Cristo.
O
grande mistério que envolve a pessoa de Jesus pode ser compreendido ao lermos
no Evangelho de João 1:14,3,9 que diz:
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.”
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.”
Jesus
era 100% homem e 100% Deus. Jesus era o Deus único encarnado. Ele é “Emanuel”, o Deus habitando conosco, conforme está escrito no Evangelho de Mateus 1:23:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
Em
Mateus 16:13-17 lemos sobre o diálogo de Jesus com os discípulos, quando Jesus
expressou o desejo de querer saber “o que diziam as pessoas a seu respeito”. As
respostas foram contundentes: “Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias;
outros, Jeremias, ou algum dos profetas.” (verso 14). Isto se chama “miopia
espiritual”, quando as pessoas não conseguem distinguir, discernir, compreender
e conhecer quem é Jesus. A compreensão de que Jesus é o “Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo” é uma revelação que vem do Espírito Santo. Foi assim
que Pedro reconheceu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.” (versículo 16).
O
Dr. Harry Rimmer, Adventista do Sétimo Dia, enquanto realizava alguns negócios
no Oriente Médio, teve ocasião de tratar com um importante oficial do governo
Egípcio. Enquanto palestrava com este administrador maometano, a conversação
desviou-se para a religião:
-
Cremos que Deus deu ao homem três revelações de si mesmo, disse o Dr. Rimmer.
-
Também cremos assim, disse o oficial maometano.
-
Cremos que Deus revelou-se nas obras da criação, declarou o Dr. Rimmer.
-
Nós também cremos assim, respondeu o oficial maometano.
-
Cremos que Deus revelou-se num Livro, a Santa Bíblia, continuou o Dr. Rimmer.
-
Cremos, respondeu o oficial maometano, que Deus revelou-se num livro, o
Alcorão.
-
Cremos que Deus se revelou em um homem, e que este homem é Jesus Cristo, disse o
Dr. Rimmer.
-
Cremos que Deus se revelou em um homem, e que este homem é o profeta Maomé,
replicou o oficial.
-
Cremos que Jesus morreu para salvar os seus seguidores.
-
Cremos que Maomé morreu por seu povo, disse o oficial.
-
Cremos, falou o Dr. Rimmer, que Jesus é capaz de cumprir com suas promessas
porque ressuscitou da morte.
- Aqui o oficial maometano
silenciou! Depois de alguns instantes, finalmente replicou: Não temos nenhuma
informação sobre o nosso profeta após a sua morte.
Sim. Jesus é o filho do homem, mas também é o filho de Deus, aquele que é “o Caminho, a Verdade e a Vida” conforme está escrito no Evangelho de João 14:6. Em termos de salvação e de vida eterna, ele é o único caminho, não há atalhos. Ele é a pedra que foi rejeitada pelos edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos." (Atos 4:12).
Niguém jamais leu de homem algum a seguinte expressão: “Vinde a mim todos vós que estais
cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28).
Quem
é Jesus para você? Não é tão simples responder esta pergunta, mas Jesus exige
uma resposta:
“E
vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15)
Observe
que aqui Jesus não está pedindo para que você diga o que os outros pensam dele,
e sim, “o que você pensa dele”. É um diálogo pessoal, de coração para coração e
que requer sinceridade diante das palavras do Senhor. Muitos tropeçam na verdade, mas se levantam, batem o pó e seguem
adiante como se nada tivesse acontecido. Pobres criaturas, nem sequer
perceberam que tropeçaram na Pérola de Grande Preço. Como Pilatos, alguns ficam
confusamente indecisos: “Que farei de Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22) e acabam decidindo mal, erra a principal questão da existência humana.
Um
chinês, usando sua típica linguagem figurada, narrou sua experiência com Jesus
Cristo da seguinte forma:
“Eu
estava numa cova profunda. Todos os meus esforços para sair frustravam e já não
via salvação alguma. Mas, parecia haver gente interessada em socorrer-me. A
primeira pessoa foi Confúcio. Ele disse: ‘Meu filho, se você tivesse observado
os meus princípios não estaria nesta cova.’ Eu sei, gritei, mas ajude-me agora
e seguirei seus princípios. No entanto, Confúcio não tinha recursos para
tirar-me daquela cova e prosseguiu seu caminho. Que decepção!”
“Mais
tarde apresentou-se outro vulto, Buda. Cruzando seus braços disse: ‘Meu filho,
cruze os braços e feche os olhos até chegar ao estado de plena submissão e
calma, e finalmente você gozará o Nirvana (a extinção do ser). Relaxe e
encontrará descanso.’ Mas, óh que ilusão!”
Finalmente
apareceu Maomé. Ele olhou para dentro da cova e disse: ‘Homem, não faça tanto
barulho. Sem dúvida sua situação é miserável, mas não tenha receios, tudo é da
vontade de Alá. Lembre-se, ninguém pode resistir à sua vontade. Portanto, fale
e confesse: Alá é grande e Maomé é o seu profeta. Repita-o sempre até submergir
para então gozar o paraíso.’ Maomé retirou-se, mas a mim, criatura miserável, não
salvou.”
“Desiludido,
nesta situação miserável, sem o menor vestígio de esperança, apresentou-se
alguém muito diferente dizendo: ‘Meu filho!’ Ao ouvir aquela doce voz olhei para cima. Lá
estava o rosto do filho do homem expressando amor e compaixão. Sem censuras,
imediatamente desceu para junto de mim no fundo da cova. Outrora, ele havia
dado sua vida para me salvar, agora ele abraçou-me, tirou-me da cova e pôs os
meus pés em terra firme. Meus vestidos esfarrapados ele trocou por suas vestes
de justiça, e após haver-me saciado, disse-me: ‘Siga-me. Eu guardarei os seus
pés da queda e da perdição.’ Por esse motivo, finalizou o chinês, resolvi
tornar-me cristão. Agora sigo a Jesus.”
Quem
é Jesus pra você? Bem aventurado aquele que de coração aberto e sinceridade de
mente disser como disse Pedro: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.”
O
Eterno muito te abençoe em nome de Jesus.
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