quinta-feira, 10 de outubro de 2013

QUEM É JESUS PRA VOCÊ?

Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou? (Mateus 16:15)
Tem havido muitos carpinteiros e muitos filósofos no mundo. Com tantos competidores, por que o Carpinteiro filósofo de Nazaré tornou-se a figura central da raça humana? Por que dividiu Ele a história do mundo em duas partes: Antes e Depois dele?

Certamente não era a beleza física de Jesus que atraía as pessoas. Ao contrário do que muitos pensam o Carpinteiro de Nazaré “não tinha parecer e nem formosura... e olhando nós para Ele nenhuma beleza víamos para que O desejássemos.” (Isaías 53:2). Jesus não se destacava entre os homens pela sua estatura como era o caso de Saul, o primeiro rei de Israel, ou pelo belo físico, como Absalão, filho do rei Davi (1º Samuel 9:2 / 2º Samuel 14:25). Todavia, algo diferente havia em Jesus que prendia a atenção das multidões. Sua fama crescia. Sua popularidade incomodava os líderes da nação e, de boca em boca a pergunta era uma só: “Quem é este homem?”

E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus 8:27)

Esta pergunta era formulada tanto pelos amigos e familiares de Jesus, como também pelos seus opositores. Alguns ao se encontrarem com o Nazareno eram envolvidos pelo amor profundo e sincero. Outros eram possuídos pelo ódio, inveja e vingança. Uns o procuravam por amor, outros por interesses egoístas, e outros ainda o seguiam de perto fazendo-lhe perguntas sutis com o intento de apanhá-lo em algumas palavras. As reações eram adversas e polêmicas.

As autoridades religiosas percebiam que estavam perdendo terreno e perdendo adeptos. Dia após dia, os líderes religiosos eram bombardeados por perguntas sobre a origem do poder de Jesus e eles próprios se perguntavam: “Quem é este homem?”

Jesus era de origem bastante humilde, nascido no mais rude ambiente, participando do lar e passadio de um camponês, da ocupação de operário, vivendo uma vida de dificuldades, identificando-se com os labutadores desconhecidos do mundo, era mais conhecido como carpinteiro na oficina de José. A aldeia onde nasceu era obscura; a cidade onde cresceu era inexpressiva, embora fosso famosa pela impiedade de seus habitantes. A perversidade dos habitantes de Nazaré era proverbial. O mau conceito em que eram tidos, revela-se na pergunta de Natanael: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (João 1:46)

Jesus nunca frequentou as escolas, ele não se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi seu primeiro mestre humano. A pergunta feita durante o ministério do Salvador: “Como sabe este as letras, não as tendo aprendido?” (João 7:15), não quer dizer que Jesus não soubesse ler, mas simplesmente que não recebera instrução dos rabinos.

Aprendeu um ofício e trabalhava com as próprias mãos na oficina do carpinteiro José. Nos simples trajes de operário comum, caminha pelas ruas da pequena cidade, indo e voltando em seu humilde labor.

Jesus nunca se distanciou mais de 300 km. Da cidade onde nascera.

Nunca fez alguma coisa que pudesse aparentar grandeza.

Nunca escreveu livros. A única informação que chegou até nós é de quando ele, fazendo frente aos acusadores da mulher adúltera, escreveu com o dedo sobre a areia. (João 8:6,8).

Nunca possuiu riquezas com as quais pudesse granjear amigos.

Com justa razão todos perguntavam: “Que homem é este?”

No mundo em que vivemos, cada um vale o que tem. Cada um se apresenta a sociedade com seu cartão cheio de títulos e então é bem recebido. Suas opiniões são ouvidas. Sua presença é reclamada.

Diante dele só não se curva os que obtiverem maiores cotas.

Jesus nada disso possuía e, no entanto tornou-se a figura central da história humana. Andou pela Samaria, Galiléia e Judéia sem ostentação, mas com humildade, como servo, vivendo para servir. Era impossível ignorar a presença de Jesus; impossível não ser alcançado pelo poder de sua influência; impossível continuar sendo o mesmo. Houve aqueles que o resistiram, mas nunca mais conseguiram apagar da memória o poder do seu olhar, a força das suas palavras!

Muitos há que colocam Jesus na lista dos grandes nomes da humanidade, como se ele fosse um a mais, mas como declarou Rousseau: “Teria sido um milagre maior inventar uma vida tal como a de Cristo do que ela existir.” Jesus pertence à Bíblia e também pertence à história. Ele é real. Os maiores feitos dos sábios do passado tornam-se insignificante quando confrontados com a vida e obra do carpinteiro filósofo de Nazaré. Aristóteles, Cícero, Júlio César, Alexandre o Grande, Buda, Maomé, Platão, Confúcio e outros refletem palidamente os raios do grande Sol que é Jesus Cristo.

O grande mistério que envolve a pessoa de Jesus pode ser compreendido ao lermos no Evangelho de João 1:14,3,9 que diz:

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.”

Jesus era 100% homem e 100% Deus. Jesus era o Deus único encarnado. Ele é “Emanuel”, o Deus habitando conosco, conforme está escrito no Evangelho de Mateus 1:23:

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

Em Mateus 16:13-17 lemos sobre o diálogo de Jesus com os discípulos, quando Jesus expressou o desejo de querer saber “o que diziam as pessoas a seu respeito”. As respostas foram contundentes: “Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.” (verso 14). Isto se chama “miopia espiritual”, quando as pessoas não conseguem distinguir, discernir, compreender e conhecer quem é Jesus. A compreensão de que Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” é uma revelação que vem do Espírito Santo. Foi assim que Pedro reconheceu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.” (versículo 16).

O Dr. Harry Rimmer, Adventista do Sétimo Dia, enquanto realizava alguns negócios no Oriente Médio, teve ocasião de tratar com um importante oficial do governo Egípcio. Enquanto palestrava com este administrador maometano, a conversação desviou-se para a religião:

- Cremos que Deus deu ao homem três revelações de si mesmo, disse o Dr. Rimmer.

- Também cremos assim, disse o oficial maometano.

- Cremos que Deus revelou-se nas obras da criação, declarou o Dr. Rimmer.

- Nós também cremos assim, respondeu o oficial maometano.

- Cremos que Deus revelou-se num Livro, a Santa Bíblia, continuou o Dr. Rimmer.

- Cremos, respondeu o oficial maometano, que Deus revelou-se num livro, o Alcorão.

- Cremos que Deus se revelou em um homem, e que este homem é Jesus Cristo, disse o Dr. Rimmer.

- Cremos que Deus se revelou em um homem, e que este homem é o profeta Maomé, replicou o oficial.

- Cremos que Jesus morreu para salvar os seus seguidores.

- Cremos que Maomé morreu por seu povo, disse o oficial.

- Cremos, falou o Dr. Rimmer, que Jesus é capaz de cumprir com suas promessas porque ressuscitou da morte.

- Aqui o oficial maometano silenciou! Depois de alguns instantes, finalmente replicou: Não temos nenhuma informação sobre o nosso profeta após a sua morte.

Sim. Jesus é o filho do homem, mas também é o filho de Deus, aquele que é “o Caminho, a Verdade e a Vida” conforme está escrito no Evangelho de João 14:6. Em termos de salvação e de vida eterna, ele é o único caminho, não há atalhos. Ele é a pedra que foi rejeitada pelos edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos." (Atos 4:12).

Niguém jamais leu de homem algum a seguinte expressão: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28).

Quem é Jesus para você? Não é tão simples responder esta pergunta, mas Jesus exige uma resposta:

“E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15)

Observe que aqui Jesus não está pedindo para que você diga o que os outros pensam dele, e sim, “o que você pensa dele”. É um diálogo pessoal, de coração para coração e que requer sinceridade diante das palavras do Senhor. Muitos tropeçam na verdade, mas se levantam, batem o pó e seguem adiante como se nada tivesse acontecido. Pobres criaturas, nem sequer perceberam que tropeçaram na Pérola de Grande Preço. Como Pilatos, alguns ficam confusamente indecisos: “Que farei de Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22) e acabam decidindo mal, erra a principal questão da existência humana.

Um chinês, usando sua típica linguagem figurada, narrou sua experiência com Jesus Cristo da seguinte forma:

“Eu estava numa cova profunda. Todos os meus esforços para sair frustravam e já não via salvação alguma. Mas, parecia haver gente interessada em socorrer-me. A primeira pessoa foi Confúcio. Ele disse: ‘Meu filho, se você tivesse observado os meus princípios não estaria nesta cova.’ Eu sei, gritei, mas ajude-me agora e seguirei seus princípios. No entanto, Confúcio não tinha recursos para tirar-me daquela cova e prosseguiu seu caminho. Que decepção!”

“Mais tarde apresentou-se outro vulto, Buda. Cruzando seus braços disse: ‘Meu filho, cruze os braços e feche os olhos até chegar ao estado de plena submissão e calma, e finalmente você gozará o Nirvana (a extinção do ser). Relaxe e encontrará descanso.’ Mas, óh que ilusão!”

Finalmente apareceu Maomé. Ele olhou para dentro da cova e disse: ‘Homem, não faça tanto barulho. Sem dúvida sua situação é miserável, mas não tenha receios, tudo é da vontade de Alá. Lembre-se, ninguém pode resistir à sua vontade. Portanto, fale e confesse: Alá é grande e Maomé é o seu profeta. Repita-o sempre até submergir para então gozar o paraíso.’ Maomé retirou-se, mas a mim, criatura miserável, não salvou.”

“Desiludido, nesta situação miserável, sem o menor vestígio de esperança, apresentou-se alguém muito diferente dizendo: ‘Meu filho!’ Ao ouvir aquela doce voz olhei para cima. Lá estava o rosto do filho do homem expressando amor e compaixão. Sem censuras, imediatamente desceu para junto de mim no fundo da cova. Outrora, ele havia dado sua vida para me salvar, agora ele abraçou-me, tirou-me da cova e pôs os meus pés em terra firme. Meus vestidos esfarrapados ele trocou por suas vestes de justiça, e após haver-me saciado, disse-me: ‘Siga-me. Eu guardarei os seus pés da queda e da perdição.’ Por esse motivo, finalizou o chinês, resolvi tornar-me cristão. Agora sigo a Jesus.”

Quem é Jesus pra você? Bem aventurado aquele que de coração aberto e sinceridade de mente disser como disse Pedro: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.”

O Eterno muito te abençoe em nome de Jesus.

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